Por que o ferro e a madeira, na mesma temperatura, nos dão sensações térmicas diferentes?

A uma mesma temperatura, materiais diferentes podem dar a sensação de mais calor ou mais frio. Tudo depende da intensidade com que transmitem o calor.
O ferro é aproximadamente trezentas vezes melhor condutor de calor que a madeira. Por isso, quando se encosta a mão num objeto de ferro, o material como que rouba o calor da mão, esfriando-a rapidamente.
Com um pedaço de madeira não se percebe esse esfriamento porque a madeira retira o calor da mão muito lentamente.
Essa é a razão pela qual se pode segurar um pedaço de madeira em brasa, por uma extremidade fria, sem queimar a mão. Com uma barra de ferro, nas mesmas condições, a queimadura é certa.
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Como fazer a bateria do celular durar mais?

Sabemos que mais cedo ou mais tarde, as baterias tornam-se inutilizáveis, por isso, é importante entender como preservá-las.

Calor
O calor é um mal para as baterias, pois limita a qualidade da mesma, além de prejudicar o próprio celular. No bolso, o celular também recebe calor. Portanto, evite carregar o celular no bolso.

Bluetooth
É desnecessárfio deixar o bluetooth ativado em seu aparelho, em momentos em que você não está utilizando este recurso. O  bluetooth exige muito da bateria, o que pode desgastá-la mais rapidamente.

Sinal baixo
Se você estiver em um local com pouco ou nenhum sinal, certamente fazer ou receber ligações acaba sendo desconfortável, pois a comunicação torna-se incompleta. Além disso, a bateria é muito consumida no momento em que o aparelho busca por sinal. O melhor a se fazer quando o sinal estiver baixo, é desligá-lo.

Equilíbrio
Use a luz de fundo se realmente julgar necessário, assim como o volume de toque e o próprio alarme. Uma dica é usar um plano de fundo com cores escuras, isso, por incrível que pareça, também conserva a bateria. Evite jogos e músicas pois isso consome muita bateria.

Modo avião
Se tudo o que precisa fazer em seu aparelho não requer conexões externas, desabilite-as, isso conservará a sua bateria por mais tempo.

Tipo de alerta
Se for possível, prefira o modo de toque ao de vibração. Por incrível que pareça, o modo vibração consome muita bateria. Os dois juntos, é pior ainda.
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Por que a cerveja congela quando a tocamos, ao abrir a garrafa?

Primeiramente, a cerveja não congela quando a tocamos mas sim quando abrimos a garrafa.
A cerveja é uma mistura onde o seu maior constituinte é a água. As demais substâncias presentes na solução fazem com que o arranjo molecular da água fique desordenado, isto provoca uma modificação no ponto de solidificação da mesma.
Isso acontece porque o processo de resfriamento da cerveja no congelador ocorre lentamente e sem grandes perturbações mecânicas. Dessa maneira a cerveja atinge uma temperatura abaixo do seu ponto de solidificação sem se solidificar (este fenômeno é denominado sobrefusão ou superfusão).
Além disso, não podemos esquecer que o líquido no interior da garrafa fica submetido a uma pressão maior que a pressão atmosférica o que faz com que seu ponto de solidificação abaixe.
Quando abrimos a garrafa a pressão no seu interior iguala-se à pressão atmosférica e conseqüentemente o ponto de solidificação volta ao seu valor original. Como a cerveja se encontra com uma temperatura abaixo do seu ponto de solidificação, ela congela.
Não podemos esquecer também que a cerveja contém gás carbônico, que promove o rebaixamento crioscópico, ou seja, a presença do gás carbônico (e outras substâncias) na cerveja faz com que o líquido se congele a uma temperatura mais baixa. No momento em que abrimos a garrafa, além do rebaixamento da pressão, há ainda a perda de grande quantidade de gás carbônico. Isso eleva o ponto de congelamento e, às vezes, observamos que o primeiro copo recebe cerveja líquida e do segundo em diante, a cerveja congela fora da garrafa, justamente pela maior perda de gás garbônico.
Então, o que fazer para que a cerveja não congele ao sair do congelador?
O estado de sobrefusão é muito instável e, por isso, qualquer mudança provoca a solidificação brusca do líquido. Uma maneira de evitar que isso não aconteça é segurar a garrafa pelo bojo, pois o calor da mão também contribui para alterar o equilíbrio instável da bebida.
É por essa razão que garçons experientes seguram a garrafa de cerveja pelo gargalo, onde a quantidade de líquido é mínima, para evitar que ela seja servida congelada.
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Como evitar que o copo se quebre ao colocarmos água quente dentro dele?

Quando colocamos água ou um líquido quente qualquer, num copo, suas paredes não se aquecem de modo uniforme imediatamente. A princípio se aquecem as camadas internas; as outras ainda permanecem frias. 
As camadas internas aquecidas dilatam-se imediatamente. Mas, como as camadas exteriores não se dilatam, sofrem uma forte pressão a partir de dentro. Elas estalam e o copo trinca ou se quebra.
Não pense que você poderá evitar esse acontecimento usando copos de paredes mais grossas. Estes, ao contrário, quebram-se com mais facilidade do que copos com paredes finas. Isso se deve ao fato de que as paredes finas se aquecem mais rapidamente e sua temperatura e dilatação também contrabalançam mais depressa. Um copo de paredes grossas, por outro lado, aquece-se mais lentamente.
Uma coisa você não deve esquecer, com qualquer objeto de vidro de paredes finas, certifique-se de que o fundo do objeto também é fino, porque é o fundo que se aquece em primeiro lugar. Um copo de fundo grosso quebrará, por mais finas que sejam suas paredes. O mesmo acontece com xícaras e copos com o fundo cercado por uma borda mais grossa.
Quanto mais finas forem as paredes de um recipiente de vidro, tanto mais resistente ele será ao calor. Os químicos usam vasos de vidro de paredes muito finas nos quais fervem água diretamente sobre o fogo de aquecedores.
Então, o que fazer? É só colocar uma colher dentro do copo. A medida que você vai colocando água quente, ela perde parte do seu calor através da colher de metal que é, ao contrário do vidro, um bom condutor de calor. Sua temperatura cai e ela se torna quase inofensiva, porque agora está apenas um pouco aquecida. Enquanto isso o copo é aquecido e a água quente já não pode quebrá-lo.
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Por que ouvimos estalos dentro de casa à noite, especialmente se durante o dia a temperatura foi alta?

O som que se ouve a noite não vem de nada debaixo da sua cama e também, nenhum monstro mora lá. O som é real e vem de sua casa ou apartamento e das coisas que estão lá dentro.
Quando um corpo é aquecido, aumentando sua energia térmica, ocorre aumento no estado de agitação das moléculas que o compõem. Estas moléculas precisam de mais espaço e acabam se afastando uma das outras aumentando o volume do corpo. Este fenômeno é conhecido como dilatação térmica. A dilatação térmica ocorre não só quando aquecemos um corpo, mas também quando o resfriamos.
A dilatação térmica pode, então, ocorrer quando temos um aumento no volume de um corpo que sofre variação na sua temperatura ou, quando temos uma diminuição no volume de um corpo também ocorrida por ter sido submetido a uma variação de temperatura.
O som acontece quando as coisas mudam de tamanho, ou melhor, dilatam-se ou contraem-se. Essa dilatação acontece quando há mudança na temperatura ambiente. E é por isso que coisas estalam durante a noite.
Sua casa é construída de materiais que não são muito macios nem flexíveis. Quando sua casa fica maior ou menor, ela produz sons. Isso também é válido para os móveis de seu quarto.
Quando o Sol se põe e as coisas se esfriam, sua casa e a mobília dentro dela se contraem, isto é, ficam menores e produzem os estalos.
Quando os construtores projetam estradas e pontes, certificam-se de deixar espaço para a expansão e para a contração. Você já deve ter notado um espaçamento nos blocos de concreto das ruas e avenidas, bem como nos trilhos do trem ou em algumas pontes. Esse espaçamento é necessário justamente por causa da dilatação que os materiais sofrem. Por exemplo, uma ponte metálica de 300 m de comprimento pode aumentar até 20 cm.


Deformação devido à dilatação
Algo tão simples quanto a diferença entre a temperatura do dia e a da noite é suficiente para provocar rachaduras no cimento, partir fios telefônicos ou até curvar torres elétricas, caso não sejam construídas adequadamente.
E todos esses barulhos (estalos) acontecem de manhã também. Não os ouvimos porque estamos de pé e fazendo nossos próprios sons pela manhã. 
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Por que os cabos das panelas não são feitos de metal?

Os metais são bons condutores de calor, por isso, as panelas são geralmente feitas de metal, para garantir um rápido aquecimento dos alimentos.
Por sua vez, os cabos dessas mesmas panelas são feitos de madeira ou de material plástico (baquelite), que são considerados maus condutores de calor, porque quando a panela está quente, eles sempre se encontram à uma temperatura bem menor, o que nos permite retirar a panela do fogo segurando-a pelo cabo, evitando assim, que queimemos a mão.
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Como fazer um parafuso girar até o fim e sem dificuldades dentro de uma bucha?

Quando queremos pendurar um quadro ou prender uma estante na parede, por exemplo, fazemos um furo e colocamos uma bucha, mas quando posicionamos o parafuso, temos dificuldade para girá-lo até o fim da bucha.
Muitas pessoas costumam martelar o parafuso para que ele entre. Não faça isso! Além de correr o risco de aumentar o furo que fez na parede, se algum dia você precisar retirar esse parafuso terá muita dificuldade.
Isso pode ser solucionado colocando-se um pouco de óleo de cozinha, ou mesmo um lubrificante dentro da bucha.
O que impede que o parafuso gire até o fim é a força de atrito existente entre o parafuso e a bucha. A força de atrito é uma força contrária ao movimento. No nosso caso, ela oferece resistência, impedindo o movimento que se está fazendo, para a direita ou para a esquerda, ao se girar o parafuso dentro da bucha. O óleo ou um lubrificante qualquer, tem a função de diminuir essa resistência e o parafuso girará com mais facilidade e irá até o fim, economizando tempo e esforço.
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Como funcionam as lâmpadas fluorescentes?

O elemento principal de uma lâmpada fluorescente é o tubo selado de vidro. Este tubo contém uma pequena porção de mercúrio e um gás inerte, tipicamente o argônio, mantidos sob pressão muito baixa. O tubo também contém um revestimento de pó de fósforo na parte interna do vidro e dois eletrodos, um em cada extremidade, conectados a um circuito elétrico. O circuito elétrico, é ligado a uma alimentação de corrente alternada.
Quando você acende a lâmpada, a corrente flui pelo circuito elétrico até os eletrodos. Existe uma Voltagem considerável através dos eletrodos, então os elétrons migram através do gás de uma extremidade para a outra. Esta energia modifica parte do mercúrio dentro do tubo de líquido para gás. 
Como os elétrons e os átomos carregados se movem dentro do tubo, alguns deles irão colidir com os átomos dos gases de mercúrio. Estas colisões excitam os átomos, jogando-os para níveis de energia mais altos. Quando os elétrons retornam para seus níveis de energia originais, eles liberam fótons de luz. 

O comprimento da onda de um fóton é determinado pelo arranjo específico do elétron no átomo. Os elétrons nos átomos de mercúrio estão dispostos de tal maneira que liberam fótons de luz na faixa de comprimento de onda do ultravioleta. 
Nossos olhos não registram os fótons ultravioleta, então este tipo de luz precisa ser convertida em luz visível para iluminar a lâmpada. É aqui que o revestimento de pó de fósforo do tubo entra em ação. Os fosforosos são substâncias que emitem luz quando expostas à ambientes iluminados. 
Quando um fóton atinge um átomo de fósforo, um dos elétrons do fósforo pula para um nível mais alto de energia e o átomo se aquece. Quando o elétron volta para o seu nível normal, ele libera energia na forma de outro fóton. Este fóton tem menos energia do que o original porque parte dela foi perdida na forma de calor. 
Em uma lâmpada fluorescente, a luz emitida está no espectro visível, o fósforo emite a luz branca que podemos enxergar. Os fabricantes podem variar a cor da luz usando combinações de fosforosos diferentes.


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Para quê usar o cinto de segurança?

Vamos analisar o que acontece com os passageiros dentro de um veículo durante uma freada. Dentro do veículo, tudo anda junto: pacotes, pessoas, malas, sacolas, etc e geralmente têm a mesma velocidade – a do próprio veículo. Quando o motorista pisa no freio, uma força é aplicada na carroceria do veículo, fazendo-o parar após algum tempo. Mas essa força não é aplicada sobre os passageiros, nem sobre seus pertences. Por isso, de acordo com a lei da inércia, eles buscam manter sua velocidade.
Resultado: os passageiros se chocam contra o pára-brisa, malas são arrastadas, bolsas caem. Todos se assustam, alguns xingam, ninguém acha a menor graça. 
Para que a força aplicada pelo freio sobre a carroceria do veículo seja transmitida também aos passageiros, é necessário que estes estejam amarrados a ela. Essa é a função do cinto de segurança.
O tempo necessário para se frear um carro é extremamente importante. Um carro de tamanho médio, por exemplo, com massa de aproximadamente 1.000 kg e a uma velocidade de 50 km/h, anda 20 m antes de parar. Já um ônibus com a mesma velocidade necessita de mais de 30 m para conseguir parar.
A ação da inércia também é sentida pelos passageiros quando o veículo recebe uma colisão em sua parte traseira. Na colisão, uma força de trás para frente é transmitida a tudo o que estiver em contato diretamente com a carroceria ou com algo fixado a ela, como os bancos. Assim, os passageiros também receberão a ação de uma força e serão arremessados para frente. Numa colisão como essa, o motorista instintivamente pisa no freio. Se os passageiros estiverem usando o cinto de segurança, a ação da força dos freios será transmitida a seus corpos, evitando que eles se choquem contra o painel e o pára-brisas.
Nem todas as partes do corpo dos passageiros, entretanto, estão em contato com o banco. A cabeça e o pescoço dos passageiros adultos estão acima do banco. Numa colisão traseira, o corpo é arrastado pelo banco mas a cabeça tende, por inércia, a continuar parada. O corpo em movimento arrasta consigo a cabeça, é claro, e causa uma tração no pescoço, extremamente perigosa. O resultado é um giro da cabeça para trás.

Para diminuir esse giro, pelo menos os bancos dianteiros dos automóveis são obrigados a ter o encosto de cabeça. Para se ter uma idéia da segurança que esse item oferece aos passageiros que viajam no banco da frente, numa colisão traseira, causada por um veículo com velocidade de aproximadamente 25 km/h, a cabeça dos passageiros gira até 100 graus se não houver encosto de cabeça. Com encosto, o ângulo fica entre 20 e 25 graus, diminuindo bastante o risco de se quebrar o pescoço.
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Por que tomamos choque nas portas dos carros?

É muito provável que você já tenha experimentado a desconfortável sensação de tomar um leve choque ao encostar na porta do carro, ou mesmo ao cumprimentar uma pessoa, ou tocar em algum objeto que aparentemente não deveria dar choque por não estar ligado à corrente elétrica. Por que isso ocorre?
Primeiro temos que lembrar que o choque elétrico, nestes casos, é de baixa intensidade, e que o desconforto aparenta ser maior por que, em geral, estamos desprevenidos quando tomamos o choque. Digamos que o susto é maior do que a dor. De qualquer forma, de baixa intensidade ou não, ninguém os aprecia, a ponto de algumas pessoas irritadas chegarem a descontar seu furor no veículo, batendo, ou, até mesmo, chutando a porta.
Mas afinal, o que causa este choque? Será mesmo a lataria do carro a culpada, por estar descarregando cargas elétricas nos passageiros? A resposta é: muito provavelmente não. Embora o carro, em seu movimento, atrite com o ar, e possa acumular um pouco de carga elétrica, provavelmente esta carga não se acumula muito, dissipando por meio de qualquer saliência ou pontas do veículo, como a antena, por exemplo (lembre-se que este é o princípio do pára-raio: poder das pontas, por onde as cargas podem ser convergidas ou dissipadas).
No entanto, o motorista (ou o passageiro) do veículo em geral acumulam cargas elétricas devido ao atrito entre a roupa do motorista e o tecido do banco do veículo, principalmente nos dias de inverno seco, quando as pessoas usam blusas de lã (que se eletrizam facilmente por atrito). Lembre-se que no processo de eletrização por atrito os corpos atritados adquirem cargas de mesmo módulo, porém sinais opostos. Assim, dependendo do material do tecido do banco do veículo, a pessoa pode, por exemplo, ficar com excesso de cargas negativas. Como o volante do veículo e outros materiais que o motorista mantém contado são maus condutores de cargas elétricas, bem como o ar seco também é mau condutor, este motorista, somente descarregará seu excesso de cargas ao tocar em algum material condutor. Isto, em geral ocorre quando o passageiro toca na porta do carro que, por ser feita de metal, é boa condutora de cargas elétricas. Neste escoamento de cargas a pessoa sente o choque.
Assim, ironicamente, podemos até dizer que não é o carro que está dando o choque na pessoa, e sim, é a pessoa que pode estar descarregando cargas elétricas no carro. Então, quando por algum motivo acumulamos cargas elétricas, acabaremos descarregando-as no primeiro material condutor que tocarmos.
Às vezes isto acontece quando andamos descalços sobre o carpete e tomamos choque ao tocar em outra pessoa. Algumas crianças também se queixam que depois de descerem em escorregadores de plástico algumas vezes, tomam choque ao tocarem outras crianças ou ao encostarem nas grades metálicas.
Uma dica para você que vive tomando choque na porta do seu carro é colocar uma toalha no assento do veículo, assim, você diminuirá bastante a eletrização, por evitar o atrito entre o tecido da sua blusa e o tecido do banco do carro.
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