Você achava que os pneus de aviões eram enchidos com ar como os de automóveis? Pois saiba que não, porque senão bum! O nitrogênio ajuda a evitar explosões.
Quando o avião toca o chão, os freios são acionados para fazer a imensa máquina parar e os pneus esquentam muito. Chegam a 80o C. Com o calor, a superfície interna libera gases que, em contato com o oxigênio, poderiam explodir. O ar comprimido, rico em oxigênio, portanto é descartado.
Como era preciso escolher uma substância que não reagisse com os gases liberados, escolheu-se o nitrogênio, que é abundante na natureza.
Outra vantagem é que esse gás praticamente não se expande nem se contrai com as mudanças de temperatura que, nos pneus de grandes aviões, vão de menos 50o C (altitude de cruzeiro) a 80o C (pouso). Evita-se assim uma variação extrema de pressão. O uso de nitrogênio em pneus aeronáuticos é obrigatório no mundo todo desde 1967 para os pneus traseiros (que têm sistema de freio).
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