A função do aerofólio é diminuir as turbulências causadas pelo vento. Graças a ele, os carros de corrida alcançam velocidades maiores sem necessidade de motores mais potentes.
O segredo está na aerodinâmica; os aerofólios tem a forma das asas dos aviões, só que montados ao contrário.
A cauda do avião tem duas pequenas asas, chamadas estabilizadores (o vertical, com o leme, e o horizontal, com profundores), que o piloto usa para controlar a direção do avião. Ambos são aerofólios simétricos e têm grandes flapes, controlados pelo piloto para alterar suas características de sustentação.
Enquanto, nos aviões, a borda posterior das asas é virada para baixo, nos carros de fórmula 1 é virada para cima. Assim, o ar flui por baixo do aerofólio mais rapidamente, a uma pressão menor do que por cima.
Com isso, o ar que flui por cima cria uma pressão aerodinâmica – da ordem de centenas de quilos – que comprime o carro contra o asfalto e garante a estabilidade. A pressão ideal é conseguida variando-se o ângulo de montagem.
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