Como funcionam os cinemas 3D?

Desde que foi criado, o cinema evoluiu muito, ganhando som, cores e efeitos especiais. A última novidade são os filmes em 3D, os quais precisam de óculos especiais, para serem assistidos.
Nos filmes em 3D, os cenários, as pessoas e até mesmo os personagens de desenho podem ser visualizados tridimensionalmente, como se fossem reais e estivessem mais próximos de nós. Assim, a idéia dos produtores destes é "enganar" nosso cérebro e nossos olhos, fazendo-os pensar que estão diante de um espaço tridimensional e não à frente de uma tela bidimensional comum.
Para entendermos o funcionamento dos cinemas 3D, é fundamental que saibamos que os seres humanos possuem visão binocular, de modo que cada olho enxerga uma imagem diferente, sendo o cérebro o responsável por combiná-las em uma única imagem.
A diferença angular (quase imperceptível) entre estas duas imagens, denominada desvio, é utilizada pelo cérebro para ajudar na percepção de profundidade. É exatamente por esta razão que, ao perder a visão de um dos olhos, as pessoas perdem também a noção espacial.
As antigas produções de filmes 3D utilizavam imagens anáglifas para aproveitarem a visão binocular e o desvio. Estas imagens incluem duas camadas de cor numa única tira do filme reproduzida por um projetor, sendo uma das camadas vermelha e a outra azul (ou verde).
Assim, quando desejávamos assistir a estes filmes, fazia-se necessáro utilizarmos um óculos 3D com uma lente vermelha e a outra azul (ou verde). Estas lentes "obrigavam" um olho a enxergar a seção vermelha da imagem e a outra, a seção azul (ou verde).
É devido às diferenças entre as duas lentes que o cérebro as interpreta como uma imagem de três dimensões. 
Entretanto, por conta da utilização de lentes coloridas, a coloração da "imagem final" não é precisa, de modo que há dados que relatam que esta tecnologia trouxe muitos problemas para as pessoas como dores de cabeça, lesões oculares e náusea. 
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Salvando celular molhado

Molhou o celular? O que fazer? Siga as etapas abaixo e não precisará descartá-lo, ajudando assim o meio ambiente.

1) Basta pegar o aparelho molhado, secar com um pano, retirar a bateria e colocá-lo em um recipiente cheio de arroz cru.
2) Não use secador de cabelo no celular. Assistências técnicas aconselham evitá-lo, já que o ar quente pode danificar os componentes do telefone.
3) "O arroz tem essa propriedade de absorver água porque é rico em amido, que possui uma forte afinidade elétrica com as moléculas de água e acaba as atraindo", afirma Maria Cristina dos Santos, professora do Instituto de Física da USP.
Ah... o arroz você joga fora, OK?
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Por que pilhas e baterias não devem ser jogadas no lixo comum?

As pilhas e as baterias são uma mini-usina portátil, que transformam energia química em energia elétrica. 
Elas possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica, ou seja, fazem funcionar o relógio, o celular, o brinquedo, etc.
O problema é que essas substâncias químicas presentes nas pilhas e baterias são altamente tóxicas, e podem fazer mal aos seres humanos e animais. 
Uma pilha comum contém pelo menos três metais pesados: zinco, chumbo e manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem ainda elementos químicos perigosos, como o cádmio, cloreto de amônia e negro de acetileno.
As pilhas são classificadas de acordo com seus sistemas químicos, podendo haver em cada um deles mais de uma categoria. As categorias são representadas por letras, que normalmente vêm impressas nas pilhas. Além disso, as pilhas podem ser recarregáveis ou não.
O perigo ocorre quando se joga uma pilha ou bateria no lixo comum, pois há o risco desses elementos químicos perigosos entrarem na cadeia alimentar, causando sérios danos à saúde. As duas formas mais comuns de destinação final do lixo são aterro sanitário e usina de compostagem.
A pilha, quando descartada no lixo comum, vai para o aterro sanitário, que fica à céu aberto. Uma vez exposta ao sol, vento, chuva e umidade, as pilhas e baterias se oxidam e rompem o invólucro de proteção. Os metais pesados e elementos químicos perigosos saem misturados a um líquido que acaba contaminando todo o lixo ao redor, podendo atingir o lençol freático local.
Além disso, muitos aterros sanitários ficam próximos de rios e córregos, que também acabam sendo contaminados por essas substâncias químicas tóxicas. Portanto, essas substâncias químicas tóxicas chegam à cadeia alimentar  via irrigação da agricultura ou pela ingestão da água ou alimento contaminado.


Na usina de compostagem, as pilhas são misturadas no composto orgânico que está sendo formado, girando no biodigestor por 48 horas. Algumas são amassadas e moídas, e se rompem, despejando os metais pesados por todo o composto. Na saída do tubo giratório do biodigestor há uma rede que impede a passagem das pilhas. O lixo moído é disposto em montes a céu aberto, sendo remexido semanalmente, por três meses. Neste período, ocorrem novos vazamentos e os metais pesados e outras substâncias químicas tóxicas se misturam ao composto, que será usado como adubo depois.
Existem usinas de compostagem em algumas cidades do interior de São Paulo que utilizam trituradores, aumentando substancialmente as chances de contaminação, pois todo o conteúdo da pilha mistura-se ao composto orgânico.
Portanto, não descarte suas pilhas e baterias usadas no lixo comum. Leve-as a um posto de coleta de resíduos tecnológicos.
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O que é o Sol da meia-noite?

Nas zonas polares em todo verão ocorre um fenômeno conhecido e denominado popularmente como Sol da meia-noite.
Isso acontece por causa da incidência de dias após dias sem noites, pois esses não se escurecem nas regiões polares.
Tal fenômeno é proveniente da localização geográfica dos pólos e do movimento de rotação, translação e inclinação do eixo da Terra.

Sol da meia-noite observado de Nordkapp, Noruega
Nos círculos polares o sol não se põe por 50 dias. Na latitude de 68 graus, o Sol não se põe por setenta dias. Na latitude de 70 graus o sol não se põe por 100 dias. Na latitude de 80 graus o sol não se põe por quase 6 meses e finalmente nos pólos o sol não se põe por exatamente 6 meses.
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