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Campos eletromagnéticas são prejudiciais à saúde?

É importante tomarmos consciência de como estamos imersos em ondas eletromagnéticas. Iniciando pelo Sol, a maior e mais importante fonte para os seres terrestres, cuja vida depende do calor e da luz recebidos através de ondas eletromagnéticas.
Além de outras, recebemos também: a radiação eletromagnética emitida, por átomos de hidrogênio neutro que povoam o espaço interestelar da nossa galáxia; as emissões na faixa de radiofreqüências dos "quasares" (objetos ópticos que se encontram a enormes distâncias de nós, muito além de nossa galáxia, e que produzem enorme quantidade de energia); pulsos intensos de radiação dos "pulsares" (estrelas pequenas cuja densidade média é em torno de 10 trilhões de vezes a densidade média do Sol).
Essas radiações são tão importantes que deram origem a uma nova ciência, a Radioastronomia, que se preocupa em captar e analisar essas informações obtidas do espaço através de ondas.
Há ainda as fontes terrestres de radiação eletromagnética: as estações de rádio e de TV, o sistema de telecomunicações à base de microondas, lâmpadas artificiais, corpos aquecidos e muitas outras.
A primeira previsão da existência de ondas eletromagnéticas foi feita, em 1864, pelo físico escocês, James Clerk Maxwell. Ele conseguiu provar teoricamente que uma perturbação eletromagnética devia se propagar no vácuo com uma velocidade igual à da luz.
Os cientistas estão desconfiados dos efeitos dos campos eletromagnéticos sobre o organismo. Daí surge uma duvida: telefone celular, forno de microondas e televisão podem causar câncer? Alguns acreditam que sim. A explicação é que todo aparelho elétrico produz um campo eletromagnético que poderia prejudicar a saúde. Mas ainda não há experiências cientificas que provem, ao certo, esse risco. Na dúvida, o melhor a fazer é nos prevenirmos contra essas radiações. O assunto tornou-se polêmico. 
Estudos europeus feitos em ratos mostraram que quando são submetidos a intensos campos eletromagnéticos, aceleram-se o desenvolvimento de câncer. Outras pesquisas feitas com animais mostraram que os campos suprimem a produção de melatonina - hormônio que, entre outras coisas, pode inibir o crescimento de tumores. Mas, daí a dizer que isso pode causar câncer em humanos, já é uma longa distância. 
Há cientistas que acreditam que as radiações podem ajudar no desenvolvimento da doença, mas não são a sua causa. Outras pesquisas afirmam que os campos podem afetar as informações genéticas do corpo humano, a produção de células nervosas e o sistema de autodefesa do organismo. Até uma antena de celular, ao emitir ondas eletromagnéticas, pode provocar problemas no cérebro.
O que já foi comprovado é que os campos eletromagnéticos produzem no corpo humano correntes elétricas e voltagens mais altas do que as que existem naturalmente no organismo. As correntes " naturais" são aquelas produzidas pelo próprio corpo, que fazem, por exemplo, o coração bater. Os efeitos no organismo dos campos externos vão depender da intensidade e da freqüência do campo. Campos de baixa freqüência (até 30 kHz) podem induzir correntes elétricas no organismo e, de acordo com alguns especialistas, causa câncer. No caso dos campos de alta freqüência (acima de 30 kHz), o organismo pode absorver calor dessas radiações, aumentando sua temperatura. O cristalino do olho e a rótula do joelho são as partes de maiores tendências. Há pistas de que campos de intensidade mais forte podem causar estresse. Vale lembrar ainda que a intensidade do campo decresce rapidamente com a distância. 
No Brasil ainda não existe nenhum limite legal para exposição aos campos eletromagnéticos, ao contrário do que acontece em alguns países da Europa. 

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