Quais são os efeitos no organismo humano, de um salto no bungee-jump?

Os principais efeitos causados no organismo de uma pessoa que salta de bungee-jump são resultado do medo, por mais corajoso que seja o saltador. Em condições de estresse, o organismo libera hormônios chamados catecolaminas. A adrenalina é um deles. Com isso, o coração acelera e fica momentaneamente sobrecarregado. Esse efeito pode começar ainda antes do salto. Por isso, quem tem qualquer problema de coração não deve nem pensar em pular. 
A altura média dos bungee-jumps é de 40 m. O aventureiro desce por cerca de 11,5 m em queda livre. O período que se fica sem gravidade é curto e não chega a causar efeitos permanentes. Mas o frio na barriga é inevitável. Isso acontece porque as vísceras (intestinos), por inércia, não se adaptam imediatamente à queda, provocando uma náusea instantânea.
Depois de 10 s de queda, o elástico freia o saltador. O tranco que ele leva eqüivale a uma trombada de 275 kg a 53 km/h. Parece muito, mas não é. É comparável ao nadador que pula de um trampolim de cerca de 10 m. De qualquer forma, quem tem problema de coluna não deve se aventurar. Para quem tem saúde perfeita, não há riscos. Desde, é claro, que o equipamento de bungee-jump seja de boa qualidade e esteja em perfeito estado de conservação.
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Como funciona a panela de pressão?

A água ferve normalmente a 100 graus Celsius ao nível do mar e num recipiente aberto. Qualquer que seja o tempo que a água demore para ferver nessas condições, a temperatura continuará a mesma. Se você mantiver alta a chama de gás, depois que a água já estiver fervendo, estará apenas desperdiçando gás. O que estiver dentro da água levará o mesmo tempo para cozinhar. O excesso de calor produzirá apenas a evaporação mais rápida da água.
É possível, entretanto, tornar a água mais quente que 100 graus Celsius, aumentando a pressão. É o que fazem as panelas de pressão. Como são recipientes fechados, conservam o calor e a pressão aumenta. Nessas panelas, em vez de ferver a 100 graus Celsius, a água (e o vapor) atingem temperaturas mais altas, cerca de 120 graus Celsius.
Evidentemente a carne, batata e feijão ou qualquer outro alimento cozinham muito mais depressa. Como o vapor exerce uma pressão considerável, as panelas possuem válvulas de segurança que funcionam quando a pressão atingir um ponto perigoso.
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Como abrir um vidro de palmitos?

Se um vidro de palmitos ou outro vidro com tampa metálica qualquer, está muito difícil de ser aberto, o que você deve fazer para abri-lo com segurança?
Ao invés de pegar a ponta de uma faca e arriscar um acidente, basta aquecer a tampa, ou seja, colocar o vidro com a tampa para baixo em uma panela com água aquecida por um ou dois minutos.
Como o metal aumenta de tamanho, a tampa poderá ser facilmente retirada.
Se você tiver uma torneira com água quente, poderá ao invés de fazer o que está descrito acima, colocar a tampa metálica embaixo da água por um minuto ou dois. Surtirá o mesmo efeito.
Mas cuidado, utilize uma pano para abrir a tampa depois disso ou você poderá queimar a mão, pois os metais dilatam-se mais do que os vidros e também aquecem-se mais rapidamente embora não retenham esse calor por muito tempo.
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Telefones celulares causam câncer?

Com a expansão dos telefones celulares, surgiu o medo de que as radiações eletromagnéticas dos telefones e das antenas retransmissoras fariam, ou não, mal a nossa saúde.
Os estudos dos efeitos biológicos das ondas eletromagnéticas são de extrema importância. O celular, por exemplo, está cada vez mais presente no dia-a-dia da população em geral.
Esses efeitos podem ser divididos em ionizantes (térmicos) e não-ionizantes (não térmicos).
As radiações não-ionizantes despertam interesse devido ao fato de serem não apenas absorvidas pela pele, mas podendo penetrar tecidos do interior do corpo que não possuem terminações nervosas sensíveis ao calor.
Mais preocupantes do que as radiações eletromagnéticas emitidas pelo sistema de telefonia celular são as emissões das antenas de rádio e televisão, concentradas em torres localizadas nos pontos mais altos das cidades.
As fontes de radiação eletromagnética podem ser naturais, no caso da luz solar, ou artificiais, como a emitida pelas antenas de celulares e os próprios aparelhos telefônicos móveis, antenas de rádio e TV, e fornos de microondas.
O espectro eletromagnético abrange desde os raios solares, ultravioletas e infravermelhos, até os raios X e gama.
O exemplo do forno de microondas serve para explicar fenômenos como ocorre o efeito térmico provocado pelas radiações. Na realidade, o que provoca o aquecimento é a desenfreada movimentação das moléculas de água, contidas nos alimentos, que se agitam a velocidades fantásticas quando submetidas às ondas eletromagnéticas, que se propagam com a velocidade da luz.
O corpo humano, que também contém água, acaba funcionando de forma semelhante, absorvendo as radiações. No entanto, a única implicação comprovada referente à saúde humana, em conseqüência do uso dos telefones celulares, por exemplo, é relativa ao próprio aquecimento, que, apesar da proximidade do aparelho com o corpo humano, é quase imperceptível, em função da baixa potência, com um máximo de 0,6 Watts (W).
Assim como a sintonização de uma estação de rádio ocorre quando a freqüência da respectiva onda coincide com a maior quantidade de energia recebida pelo aparelho, ao funcionar como uma antena, um homem de 1,70 metro de altura absorveria a maior quantidade de energia eletromagnética, a 70 Megahertz (MHz) – a freqüência mais absorvida pelo corpo humano, com base nessa estatura média - que é emitida por esse grande número de antenas de rádio e TV instaladas em lugares como a Avenida Paulista.
As antenas de celulares, ou rádio-base, transmitem ondas numa freqüência de 900 Megahertz (MHz) e que o termo “celular” vem justamente do fato de se instalarem em células, distribuídas pela cidade, com cada base atendendo os usuários de sua vizinhança (que podem chegar a centenas), com alcance restrito.
No ambiente urbano, devido à quantidade de assinantes - há uma estimativa de dois milhões de usuários na cidade de São Paulo - a distância de uma radio-base a outra é de cerca de um quilômetro.
Já na área rural ou em estradas, essa distância pode chegar a 10 quilômetros. As torres de celulares têm uma altura média de 30 metros e apresentam potência bastante baixa, sendo de 100 a 1.000 vezes menor em comparação com as das antenas de rádio e de TV, essa diferença chegaria a 5.000 vezes.
Em medidas de potência efetuadas em São Paulo, constatou-se que as antenas de celulares emitiam 0,2 microwatt por centímetro quadrado, contra 15 a 20 microwatt por centímetro quadrado, das antenas de rádio e TV instaladas na Avenida Paulista.
Os possíveis efeitos carcinogênicos das emissões do sistema de telefonia celular deve-se a exposição prolongada de um sistema biológico a essas emissões eletromagnéticas e pode resultar em danos à saúde. A proliferação descontrolada de estações de difusão de rádio e TV, assim como de celulares, produziu uma densidade de radiação eletromagnética milhões de vezes mais elevada do que os níveis naturais.
Essa preocupação é justificada pelas estatísticas divulgadas recentemente pela ANATEL, segundo as quais, no Brasil, chegou-se ao número de 40 milhões de unidades de telefones móveis, ultrapassando o número de telefones fixos.
Com base nos dados apresentados acima, pode-se dizer que as torres de rádio e TV seriam muito mais prejudiciais a nossa saúde do que as torres e aparelhos celulares.
Além disso, não há nenhum estudo conclusivo que relacione o uso de celulares ao surgimento de câncer. Ainda há muito estudo a ser realizado e muito a ser investigado sobre o assunto.
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Por que sentimos mais calor em dias quentes se estivermos vestidos com tons escuros?

No século XVIII, o físico americano Benjamin Franklin realizou a seguinte experiência: num dia de sol, colocou sobre a neve pedaços de tecidos de diferentes cores. Depois de algumas horas, verificou que sob o tecido preto havia se formado uma quantidade de água maior que sob as outras cores; sob o tecido branco, a quantidade de água era a menor.
Concluiu que as cores claras absorvem menos calor que as escuras, fato que podemos facilmente verificar se, num dia quente, colocamos uma roupa preta: sentimos mais calor, pois a roupa estará absorvendo maior quantidade de calor.
A experiência de Benjamin Franklin demonstrou que a capacidade dos tecidos de captarem mais ou menos calor depende da cor que apresentam.
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Por que ouvimos o barulho do mar quando encostamos uma concha no ouvido?

Com seu interior semelhante a um labirinto em espiral, a concha funciona como uma caixa de ressonância, que concentra e amplifica os sons, produzindo um efeito apenas parecido com o barulho do mar. Esse fenômeno, conhecido como reverberação, é a soma dos vários ecos gerados dentro da concha. 
Ela está, na verdade, captando os sons residuais do ambiente, aqueles que não são registrados normalmente porque se propagam em todas as direções; isto é, passam direto pelo ouvido. 
As ondas sonoras repercutem dentro da concha, refletindo em suas paredes como a fala de alguém numa caverna. 
Vale lembrar que a reverberação não surge do nada: se estivermos em um compartimento fechado, em silêncio absoluto, não adiantará levar a concha ao ouvido, pois não se ouvirá nada.
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Como funciona o sensor de chuva do limpador de pára-brisa?

Atualmente muitos carros ditos não populares, ou seja, de linhas mais sofisticadas, possuem limpadores de pára-brisa inteligentes, com sensor de chuva. 
O sistema, que pode ser encontrado em diversos veículos da General Motors americana, incluindo todos os modelos da marca Cadillac, pode ser ativado manualmente ou desligado. Vários carros fabricados no Brasil também já trazem sensor de chuva.
Quando o pára-brisa é molhado, automaticamente o limpador é acionado, não precisando da intervenção do motorista na alavanca ao lado do volante.
O sistema funciona com a utilização do fenômeno físico da refração total. No canto do pára-brisa perto do espelho retrovisor, é fixado o sensor de chuva. Esse sensor de chuva emite uma luz infravermelha em um ângulo de 45 graus em relação ao vidro, ocasionando a refração total, em que é medida a quantidade de luz recebida pelo sensor de chuva. Quando existem gotas no vidro, essa refração é prejudicada, desviando o raio de luz para outras direções, diminuindo a incidência sobre o sensor de chuva, que aciona o sistema do limpador de pára-brisa.
Esse sistema, sensor de chuva e limpador de pára-brisa é inteligente, pois além de ser acionado os limpadores, a sua velocidade também é regulada através de um software, conforme a quantidade de água acumulada sobre o vidro, a fim de deixar sempre uma visão nítida para o motorista.
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