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Como funciona uma usina nuclear?


Muito se fala nos riscos que existem na produção de energia elétrica utilizando usinas nucleares, mas muito foi apreendido com acidentes como de Chernobyl, que é o mais conhecido. E de lá para cá a tecnologia tem sido muito aprimorada.
Primeiramente, o funcionamento de uma usina nuclear parte do princípio da fissão nuclear, o mesmo princípio utilizado na bomba atômica, mas em uma escala muito reduzida.
A fissão nuclear é o rompimento de um núcleo bombardeado por um neutron e nesse rompimento é gerado uma grande energia e mais neutrons que vão se colidindo e rompendo outros nucleos, o que mantém o processo. A diferença de uma usina nuclear e uma bomba é que em uma usina, esse processo da fissão nuclear é controlada de forma que se mantenha estável e em uma bomba esse processo é criado para que se torne instável, ocasionando a explosão.
No processo da fissão nuclear, também é liberado raios gama que é a radiação, por isso a grande preocupação com a contaminação.
A fissão nuclear em uma usina serve unicamente para ferver água e que após a água fervida o vapor move uma turbina para gerar a energia elétrica, da mesma forma como uma usina termoelétrica que utiliza carvão ou gás natural.
Esse vapor da água que é aquecida pelo reator é contaminado pelos raios gama, por isso ele não é utilizado diretamente para movimentar as turbinas, mas passa por fora de uma serpentina para ferver outra água de dentro dessa mesma serpentina. Por isso aquele vapor que enxergamos pela chaminé de uma usina não está contaminado, pois ele é proveniente dessa outra água que está limpa.
A usina de Chernobil teve seu acidente, pois não possuía muitos sistemas de contenção da radiação e segurança, hoje as usinas já estão muito evoluídas nesse sentido, mas que não deixam de possuir riscos, principalmente no transporte e descarte do material radioativo.
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Por que a nuvem de uma explosão atômica tem a forma de um cogumelo?

Ao contrário do que se possa acreditar, a famosa nuvem em forma de cogumelo não é específica das explosões nucleares. Na realidade, uma combustão volumosa provocada por explosivos químicos produziria precisamente o mesmo efeito.
Quando uma bomba nuclear explode, distribui muito raios X que ionizam e aquecem o ar circunvizinho. Disto resulta uma enorme bolha de ar incandescente. A "bola de fogo" sobe rapidamente gerando uma forte corrente de ar ascendente que "chupa" o material pulverizado pela explosão. Esta coluna de ar é chamada de "talo do cogumelo".
No caso das poderosas bombas H, a bola de fogo alcança o limite entre a troposfera e a estratosfera. A troposfera está situado aproximadamente a 15 km sobre o nível de mar. A esta altitude a bola de fogo se pôs fria razoavelmente e não tem mais energia suficientemente para se expandir na estratosfera. A expansão então ocorre para os lados, formando o "chapéu" do cogumelo.
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