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Pilha seca

Alessandro Volta (1745-1827) nasceu na cidade de Como, no norte da Itália. Aos 17 anos, começou a lecionar na escola secundária de sua cidade natal. Aproximadamente em 1770 inventou o eletróforo, um gerador eletrostático rudimentar. 
Aos 34 anos foi indicado para organizar o departamento de Física da Universidade de Pavia, onde podia dispor de tempo para dedicar-se à pesquisa. 
Em 1791, Luigi Galvani, outro pesquisador italiano, publicou suas observações acerca do estudo de rãs dissecadas em laboratório. 
A experiência processava-se da seguinte maneira: introduzia-se um estilete de latão na medula espinhal da rã e, através de um bisturi de ferro, tocava-se o músculo da perna desse animal; quando a outra extremidade do bisturi era encostada ao estilete de latão, o músculo da perna da rã estremecia violentamente. Galvani supôs ter, então, descoberto a eletricidade animal. 
Após ler o trabalho desse médico e físico italiano, Volta repetiu a experiência, porém não acreditou que se tratasse de eletricidade animal. Continuou suas pesquisas e em 1800 inventou a “pilha voltaica.”
Pilha de Alessandro Volta
Quando Alessandro Volta inventou a pilha, os discos de cobre e os de zinco que a formavam eram separados por discos de feltro embebidos numa solução ácida. Elétrons do zinco passavam pela solução ácida em direção ao cobre, surgindo uma corrente elétrica.
O nome pilha se originou da disposição dos discos, empilhados uns sobre os outros.
Atualmente, as pilhas são revestidas de zinco; no interior existe um bastão central de carvão e uma mistura pastosa (que deu ao dispositivo o nome de pilha seca) à base de cloreto de amônio e dióxido de manganês. O cloreto de amônio reage com a água da mistura pastosa, produzindo ácido clorídrico. Este reage com o zinco que reveste a pilha, produzindo cloreto de zinco e hidrogênio.
O hidrogênio fica acumulado no carvão, que se torna carregado positivamente. Em decorrência da formação do cloreto de zinco, na parede interna da pilha acumulam-se elétrons. Como a parede de zinco (que forma o pólo negativo) está ligada ao bastão central (pólo positivo), os elétrons circulam livremente no interior da pilha, pois há uma diferença de potencial, que nas pilhas comuns é de 1,5 V.
A pilha se esgota quando se esgotam as substâncias que reagem no seu interior.

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