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Por que o gelo seco não se umedece e nem umedece as coisas com as quais entra em contato?

O gelo seco é a forma sólida do gás carbônico (CO2).
O processo de fabricação começa com a queima do carvão em caldeiras, a fumaça eliminada é filtrada e o gás carbônico que contém é absorvido por uma solução alcalina. O gás carbônico puro, separado posteriormente, por aquecimento, é, então, liqüefeito mediante sua compressão em tanques, sob uma pressão de 70 atmosferas. A seguir, elimina-se bruscamente a pressão. Ao expandir-se, o gás restante no tanque absorve tanto calor que o líquido se solidifica a uma temperatura de - 78,5 C.

Exteriormente, parece-se mais com neve comprimida do que com gelo e em geral difere grandemente da água solidificada. É mais pesado do que o gelo comum, e afunda na água. 
A despeito de sua temperatura extremamente baixa, - 78,5o C, se você o pegar cuidadosamente não sentirá frio, porque o gás de dióxido de carbono, que se forma ao contato com os dedos aquecidos, protege a pele contra o frio. Entretanto, se você o pegar fortemente, correrá o risco de congelar os dedos.
O nome de gelo seco é extremamente adequado, pois, dá ênfase ao seu aspecto físico mais saliente. De fato, nunca se umedece nem umedece, as coisas com as quais entra em contato. Aquecido, imediatamente se converte em gás, abandonando o estado líquido, porque o dióxido de carbono não pode existir neste estado a uma pressão de somente uma atmosfera. Esta característica do gelo seco, juntamente com sua temperatura baixa torna-o um valioso agente de esfriamento para finalidades práticas. Os produtos conservados com seu auxilio nunca se umedecem e, além disso, são protegidos contra a deterioração – por fungos e mofos – pelo gás de dióxido do carbono, que impede o desenvolvimento de microorganismos. Nem insetos, nem roedores podem viver nessa atmosfera.
O gelo seco costuma também ser muito utilizado em shows e danceterias, pois quando em contato com o ar, a substância desprende vapores por sublimação (evaporação de um sólido sem passar pelo estado líquido). Esses vapores, parecidos com uma espessa névoa, são geralmente aproveitados para criar efeitos especiais no cinema e no teatro.
Não faz mal para o organismo, mas pode provocar um mini-efeito estufa em lugar fechado. O gás carbônico absorve muito o calor e esquenta o local.
Finalmente, o dióxido de carbono constitui um poderoso auxiliar no combate ao fogo. Alguns pedaços de gelo seco atirados em gasolina incendiada extinguirão imediatamente as chamas. Tudo isto contribuiu para popularizá-lo na indústria e no lar.

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