Quais são as velocidades da Terra?

O movimento de rotação da Terra é o movimento que o nosso planeta faz ao girar em torno de seu próprio eixo, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
A velocidade de rotação da Terra, na linha do equador é de 1.674 km/h ou 465 m/s (465 metros por segundo), diminuindo, quanto mais se aproxima dos pólos.
A velocidade com que a Terra gira ao redor do Sol (translação) é cerca de 107.000 km/h ou 29,8 km/s (29,8 quilometros por segundo).
Existe ainda outro movimento que a Terra realiza junto com todo o sistema solar, que gira a cerca de um milhão de km/h em relação ao centro da galáxia. Mas esses movimentos não são percebidos. 
Quando a velocidade é constante (não há aceleração ou desaceleração), como nos três casos, só é possível perceber o movimento se olharmos um referencial externo que está parado ou se movimentando com velocidade diferente. É o que acontece quando observamos as estrelas por exemplo. Só que como elas estão muito distantes, não se tem noção da velocidade em que a Terra está.
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É possível voar na Lua em aviões e helicópteros?

Os helicópteros e os aviões de hélice necessitam de ar para poder voar. As hélices, asas e o rotores fazem força sobre o ar. Segundo a terceira lei de Newton, o ar faz uma força de mesma direção e de sentido contrário que sustenta o movimento. 
Como não existe atmosfera na Lua esses aparelhos não podem voar nela. Os motores de combustão utilizados também necessitam de ar para seu funcionamento.
Poderíamos achar que os aviões a reação, por utilizarem o mesmo princípio dos foguetes que fazem viagens espaciais, poderiam voar na Lua. No entanto isto não é possível já que os aviões estão projetados para utilizar o ar: asas, flaps, aerons, etc.
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Como o chuveiro pode aquecer a água de forma diferente na posição verão e na posição inverno, se está sempre submetido a uma tensão de 220 V?

Na figura abaixo, você vê o resistor de um chuveiro. Este aparelho resistivo funciona sob tensão elétrica de 220 V e com duas possibilidades de aquecimento: verão e inverno. 
Na posição verão, o aquecimento da água é menor e corresponde à menor potência do aparelho. Na posição inverno, o aquecimento é maior e corresponde à maior potência.
No chuveiro, ferro de passar roupa, torradeira, aquecedor e secador de cabelos, o aquecimento é obtido pelo estabelecimento de uma corrente elétrica no circuito fechado destes aparelhos e está associado a suas potências.
No caso do chuveiro, a potência na posição verão é diferente da potência na posição inverno. 
Esse efeito é obtido por correntes elétricas diferentes: a corrente elétrica no fio de níquel-cromo (60% de níquel e 40% de cromo) é menos intensa na posição verão.
Na figura, representamos o resistor do chuveiro. Observe que existem três pontos de contato: A, B e C. Quando o aparelho funciona na posição inverno, os contatos são feitos usando uma parte do fio do resistor (pontos A e B); quando funciona na posição verão, os contatos são feitos usando toda a extensão do fio de níquel-cromo (pontos A e C).
Assim, o comprimento do fio do resistor determina a corrente elétrica estabelecida no circuito. Na posição verão, o comprimento do fio é maior. Conseqüentemente, sua resistência elétrica é maior e a corrente elétrica no circuito é menor, de forma que o aquecimento é menor que na posição inverno.
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Por que a chuva cai em gotas e não em jorro?

O vapor de água é uma parte do ar que rodeia a Terra, invisível mas sempre presente. Quando as nuvens se formam, é como se parte da água tivesse saído do seu esconderijo. Na realidade, o que acontece é que o vapor de água disperso se reúne em gotículas ou cristais de gelo que, caindo em grupo, formam uma nuvem bem visível.
O vapor reúne-se em gotículas quando existem partículas no ar em torno das quais podem aglomerar-se. Por cima do oceano, por exemplo, o vapor de água pode embeber partículas de sal, formando gotas. Ou, quando a temperatura desce abaixo de 0º C, a água pode congelar em torno de partículas de poeira sopradas pelos ventos. Os cristais podem ainda se formar a partir de outras impurezas do ar, como o fumo.
A chuva não é algo que está "dentro" das nuvens. A chuva é uma nuvem que se desfaz, perdendo partes de si mesma. Isto sucede quando os materiais que compõem a nuvem, gotículas de água ou cristais de gelo, se tornam demasiado pesados e caem em direção à Terra. 
Os meteorologistas afirmam que existem diversos modos de as gotas crescerem e se transformarem em chuva. O modo como as gotas da chuva se formam depende do tipo de nuvens, quentes ou frias, das quais caem. Nas nuvens quentes: à medida que uma gotícula cai através da nuvem, choca com outras gotículas, fundindo-se com elas e formando uma gotícula um pouco maior. Este processo continua à medida que a gota vai caindo; depressa se forma uma gota de tamanho razoável. Nas nuvens frias as gotas iniciam-se como cristais de gelo. As nuvens frias formam-se a uma altitude elevada e prolongam-se até zonas onde a temperatura está sempre abaixo de 0º C, o ponto de congelamento da água. À medida que caem, o ar torna-se mais quente e os cristais derretem, transformando-se em gotas de chuva.
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Por que a água apaga o fogo?

Em primeiro lugar, logo que entra em contato com o objeto em chamas, a água transforma-se em vapor e, assim, priva-o de parte do seu calor. Para transformar água que está fervendo em vapor, precisamos de um pouco mais que cinco vezes o calor que é exigido para aquecer a mesma quantidade de água fria até o ponto de ebulição.
Em segundo lugar, o vapor produzido assim, ocupa um espaço centenas de vezes maior em volume do que a água que o produziu. O vapor envolve o objeto aceso e impede a renovação do ar. Sem o ar, a combustão é impossível.
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Qual é a diferença entre raio, relâmpago e trovão?

A maneira pela qual uma nuvem acumula a quantidade de cargas elétricas necessárias para produzir um raio é um tema que ainda não foi totalmente compreendido.
Acredita-se que durante uma tempestade a queda e ascensão de partículas de gelo e gotículas de água vão atritando as nuvens, formando duas seções: uma com cargas elétricas positivas, outra com cargas elétricas negativas, ficando as nuvens mais baixas eletrizadas negativamente (como a nuvem A da figura abaixo), enquanto as mais altas adquirem cargas positivas (como a nuvem B da figura abaixo).
Várias experiências, algumas realizadas por pilotos voando perigosamente através de tempestades, comprovaram a existência desta separação de cargas.
Analisando a figura podemos concluir que entre as nuvens A e B existe um campo elétrico.
Além disso, estando a nuvem A mais baixa, ela induz uma carga positiva na superfície da Terra e, portanto, entre A e a Terra estabelece-se também um campo elétrico. À medida que vão se avolumando as cargas elétricas nas nuvens, as intensidades destes campos elétricos vão aumentando, acabando por ultrapassar o valor da rigidez dielétrica do ar (o maior valor do campo elétrico que pode ser aplicado a um isolante sem que ele se torne condutor). Quando isto acontece, o ar torna-se condutor e uma enorme centelha elétrica (relâmpago) salta de uma nuvem para outra ou de uma nuvem para a Terra. Esta descarga elétrica aquece o ar, provocando uma expansão que se propaga em forma de uma onda sonora, originando o trovão. Nosso ouvido é atingido não só pela onda sonora que chega diretamente da descarga, como também pelas ondas refletidas em montanhas, prédios, etc. Por este motivo, geralmente não percebemos o trovão como um estalo único mas com aquele ribombar característico.
Recentemente, após exaustivas pesquisas sobre raios, os físicos constataram que mais de 90% das descargas elétricas (raios) deslocam-se da Terra para as nuvens e menos de 10% das nuvens para a Terra. Constatou-se também que existem dois tipos de raios, os de “longa” duração (cerca de ¼ s), que podem causar incêndios e até produzir a fusão de metais, e os de “curta” duração (cerca de 10-6 s),  que produzem fortes trovões.
A temperatura dentro de um raio é de cerca de 30.000o C e aquece o ar com tamanha intensidade que este se expande explosivamente, criando o estrondo do trovão.
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Qual é a velocidade da corrente elétrica?

Quando você aciona um interruptor que liga uma lâmpada, na verdade está apenas fazendo com que um circuito se feche. Neste instante, os elétrons livres, presentes na fiação da rede elétrica da sua casa, sofrerão a influência de um campo elétrico e começarão se movimentar. Esta é a corrente elétrica.
Mas você já se perguntou com que velocidade estas partículas infinitamente pequenas se movem, para que a lâmpada se ligue praticamente no momento em que é acionada?
O primeiro pensamento que vem à mente é de que os elétrons percorrem o segmento do condutor, entre o interruptor e a lâmpada, em uma ínfima fração de segundo, levando-nos a pensar que a velocidade de deslocamento destes elétrons é próxima à velocidade da luz.
Na verdade, este raciocínio induz a um grande erro.
Para chegarmos à resposta certa, devemos pensar que o fio condutor, que normalmente é de cobre, é formado por infinitos átomos, desde seu início até a sua extremidade mais distante.
Portanto, ao fecharmos o circuito, acionando o interruptor, estamos fazendo com que todos os elétrons livres se movimentem. Não necessariamente os elétrons que estão próximos a você são os que farão a lâmpada funcionar.
Surpreendentemente, a velocidade de cada elétron é realmente baixa, experimentalmente chega-se a resultados próximos a 1 cm/s, variando conforme o material do condutor e as características do local onde se encontra.
E se pensarmos que as redes no Brasil têm caráter alternado, com frequência de 60 Hz (ou seja, o sentido do movimento da corrente muda 120 vezes a cada segundo), provavelmente chegaremos à conclusão de que é possível que os elétrons livres que estão próximos a sua mão no momento em que você aciona um interruptor podem nunca chegar a atravessar todo o segmento de fio, a ponto de realmente chegarem à lâmpada a qual está ligado.
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Por que em lugares altos a temperatura é mais baixa?

A principal razão para a diminuição da temperatura em lugares mais altos é a maior distância da superfície da Terra, aquecida pelo Sol. Isso acontece porque o ar, sendo mau condutor de calor, praticamente não é aquecido pelos raios solares. 
Quanto mais longe se estiver do nível do mar, mais baixa será a temperatura. É como se aproximar ou se afastar de uma panela quente: não sentimos nada a 2 m de distância, porém, a 2 cm, o calor será considerável. 
Além disso, a temperatura diminui na mesma proporção que a pressão. Como a pressão atmosférica diminui com a altitude, a temperatura também diminui. No alto de uma montanha, a aproximação do Sol é insignificante e não influi na variação de temperatura, porque o Sol está a 150 milhões de quilômetros da Terra.
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Por que o óleo impede que a comida grude na panela?

Colocamos óleo na frigideira porque o óleo impede que a comida grude na panela.
As cozinheiras sabem disso há séculos, mas desconhecem o motivo de tal acontecimento.
O óleo impede que a comida grude na panela porque o óleo e o metal se atraem. Essa atração faz com que uma camada de óleo fique aderente ao fundo da panela. Essa camada de óleo permanece entre a comida e a panela. Depois de se fritar um ovo, panqueca ou peixe, por exemplo, a comida sai da panela sem grudar.
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A dilatação térmica no dia-a-dia

Quando ocorre um impedimento à livre dilatação ou contração de um corpo, surgem forças internas de tensão que podem levar o corpo a se romper ou a se deformar. Por isso, há muitas situações do cotidiano em que a dilatação ou contração térmica é “facilitada” para evitar problemas desse tipo. Eis algumas dessas situações:
* nas ferrovias, as barras de trilho devem ser assentadas com um espaço entre elas, para permitir a livre dilatação quando a temperatura varia. Se isso não fosse feito, os trilhos poderiam se entortar devido à tensão a que ficariam submetidos.
* nas pontes, viadutos e grandes construções, empregam-se as chamadas juntas de dilatação. Elas evitam que variações das dimensões devidas a mudança de temperatura venham a danificar a estrutura do concreto.
* nos calçamentos, separam-se as placas de cimento por ripas de madeira ou varas de plástico, que “absorvem” eventuais dilatações das placas, impedindo que elas se rachem.
* em canalizações muito longas, colocam-se de trechos em trechos canos formando curvas (cotovelos), para permitir que ocorra a dilatação ou contração térmica sem que haja danos.
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Por que sentimos frio quando estamos com febre?

A febre é o aumento da temperatura do corpo acima do normal (37,5o C), causado pelo desequilíbrio entre a produção de calor no organismo e a sua eliminação.
A sensação de frio decorre da perda de calor na superfície do corpo, pela dilatação dos vasos sangüíneos da pele, irradiando mais calor para o exterior, o que faz com que se sinta o corpo quente. Geralmente, a febre é acompanhada de transpiração, que também abaixa a temperatura ao evaporar sobre a pele.
O aumento do calor é devido à lesão de tecidos, o que leva à liberação de substâncias, como o pirógeno endógeno, que vão perturbar a termorregulação cerebral. A causa mais comum disso é a penetração de microorganismos (bactérias, vírus) no corpo.
A febre aumenta a resistência do corpo ao ativar a produção de anticorpos.
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Como funcionam as redes Wi-Fi?

Frequentemente nos deparamos com pessoas em aeroportos, bibliotecas, restaurantes, etc, utilizando dispositivos eletrônicos, como, por exemplo, notebooks, para acessarem a Internet sem utilizar cabos para a conexão.
A chamada rede Wi-Fi é uma rede sem fio (também chamada de Wireless) na qual podemos ter acesso à Internet apenas por sinal de ondas de rádio, assim como as televisões e os celulares, não sendo necessária a utilização de fios conectores.
As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas (formadas pela combinação dos campos elétrico e magnético que se propagam no espaço perpendicularmente transportando energia) utilizadas pelas emissoras de rádio.
Basicamente, nos locais onde há sistemas que fazem uso de ondas de rádio, um circuito elétrico é o responsável por provocar a oscilação de elétrons na antena emissora. Estes elétrons são acelerados e, em virtude disso, emitem ondas de rádio, as quais transportam as informações até uma antena receptora.
As redes Wi-Fi, utilizadas para fornecer acesso sem fio à Internet, operam de forma análoga: um adaptador (sem fio) para computadores capta as informações e as traduz na forma de sinais de rádio, as quais são transmitidos com o auxílio de uma antena.
O roteador (também sem fio), cuja função é realizar a distribuição dos sinais da rede, além de "escolher" o melhor caminho para o envio de um conjunto de dados, é quem recebe o sinal e o decodifica. É ele quem envia as informações para a Internet usando uma conexão (com fios), a Ethernet, responsável pela interconexão de redes locais.
É válido salientar que o processo inverso também pode ocorrer: o roteador pode receber as informações da Internet, traduzi-las em sinais de rádio e enviá-las para o adaptador.
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Por que não devemos colocar objetos metálicos no forno de microondas?

O forno de microondas, presente na maioria das residências, emite microondas com frequência de aproximadamente 2,5 Gigahertz. A característica interessante desta faixa de frequência é que a radiação excita, de forma considerável, as moléculas assimétricas, como a da água, óleos e açúcares. Desta forma, quando o eletrodoméstico é utilizado para aquecer os alimentos, apenas estas moléculas aumentam sua energia interna, provocando um aumento de temperatura.
O material dos pratos e potes é, em sua maior parte, formado por moléculas de estrutura extremamente simétrica, por isso o aquecimento deles é muito pequeno. 
Mas quando colocamos um alimento em um prato para ser aquecido, este prato não está quente ao ser retirado do forno de microondas? A resposta é sim, ele está. No entanto, as microondas não são o motivo deste aquecimento, e sim o contato direto do prato com os alimentos aquecidos.
E por que não devemos colocar objetos metálicos no forno de microondas? Por dois motivos principais: primeiramente, porque superfícies de metal refletem as microondas, causando uma espécie de blindagem que impede que as ondas atinjam as moléculas líquidas. A outra razão é que o campo elétrico presente no interior do forno provoca o surgimento de correntes elétricas nos metais, os quais acabam sendo carregados e aquecendo rapidamente. Assim, se houver algo como um pedaço de papel ou qualquer outra coisa que possa pegar fogo dentro do microondas, pode ser ocasionado um incêndio.
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Assar ou cozinhar carnes? O que tem menos calorias?

Em geral, cada 100 gramas de carne de boi magra e crua, por exemplo, têm 21,5 gramas de proteínas e 6,1 gramas de gordura, que depois de metabolizadas pelo organismo transformam-se em energia – as calorias. O restante é água. 
A temperatura para assar a carne é de cerca de 240o C. Com isso, uma parte da gordura derrete, eliminando um pouco as calorias. Porém, essa temperatura é suficiente para evaporar uma quantidade muito grande de água, fazendo com que a gordura restante fique muito mais concentrada.
Para as carnes cozidas, aquecidas à temperatura de 100o C, a quantidade de gordura que sai é relativamente menor, mas também a água restante é maior, tornando-a, assim, mais úmida.
As proteínas sofrem pouca alteração com o aumento de temperatura. Além disso, a gordura que sai da carne cozida mistura-se com a água do cozimento, enquanto parte da que sai da carne assada fica retida em sua superfície. Portanto uma carne cozida tem menos calorias que uma carne assada.
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Por que é mais difícil fechar a porta do carro com as janelas fechadas do que com uma aberta?

Quando fechamos fortemente uma porta com os vidros do carro fechados, ela empurra o ar para dentro, aumentando repentinamente a pressão interna.
Ocorre que, sempre que temos uma diferença de pressão entre o lado interno e externo, surge uma força de resistência. Nesse caso, a força de dentro para fora dificulta o fechamento da porta.
O efeito é acentuado ainda pelo fato de que os carros possuem borrachas de vedação em suas aberturas, como portas e janelas, para impedir a entrada de água e vento e essas borrachas acabam também por não deixar que o ar escape pelas frestas.
Porém, com a janela aberta, o ar rapidamente escapa e a pressão interna mantém-se em equilíbrio com a pressão de fora.
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Por que alguns oceanos são verdes e outros azuis?

A água que bebemos é límpida e incolor.
Mas, afinal, de que cor é a água? A resposta é surpreendente: a água é azul. Mas, como há tão pouca água
no copo em que bebemos, a cor é muito tênue para que a percebemos.
Se enchermos um grande invólucro de vidro limpo com a mesma água, veremos que a sua tonalidade é verdadeiramente azul.
A cor depende sobretudo do modo como as moléculas de água absorvem e refletem a luz. A luz branca, como a do Sol, é constituída pelo conjunto de cores do arco-íris, chamado espectro.
As moléculas de água absorvem grande parte da banda do vermelho e verde do espectro que as atravessa. A parte azul é refletida. Por isso vemos o azul.
Mas nem toda a água é da mesma cor. Às vezes no meio dos oceanos a água é azul-escura, quase púrpura. Todavia, perto da terra - ao longo da costa - a cor da água vai do
azul ao verde e ao amarelo-esverdeado. Porque a diferença?
A resposta tem a ver com aquilo que flutua na água e com a profundidade desta. Perto da costa, a água do oceano está cheia de pequenas plantas e de pequenos pedaços de material orgânico que são varridos da terra. Tal como as plantas verdes terrestres, estas plantinhas, chamadas fitoplâncton, contêm clorofila. A clorofila absorve quase toda a luz vermelha e azul e reflete quase toda a luz verde. Por isso, a água do oceano perto da costa apresenta-se verde.
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Por que os pneus dos aviões são enchidos com nitrogênio?

Você achava que os pneus de aviões eram enchidos com ar como os de automóveis? Pois saiba que não, porque senão bum! O nitrogênio ajuda a evitar explosões. 
Quando o avião toca o chão, os freios são acionados para fazer a imensa máquina parar e os pneus esquentam muito. Chegam a 80o C. Com o calor, a superfície interna libera gases que, em contato com o oxigênio, poderiam explodir. O ar comprimido, rico em oxigênio, portanto é descartado.
Como era preciso escolher uma substância que não reagisse com os gases liberados, escolheu-se o nitrogênio, que é abundante na natureza.
Outra vantagem é que esse gás praticamente não se expande nem se contrai com as mudanças de temperatura que, nos pneus de grandes aviões, vão de menos 50o C (altitude de cruzeiro) a 80o C (pouso). Evita-se assim uma variação extrema de pressão. O uso de nitrogênio em pneus aeronáuticos é obrigatório no mundo todo desde 1967 para os pneus traseiros (que têm sistema de freio).
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Por que o ímã só atrai objetos de ferro?

Os ímãs atraem objetos de ferro, devido sua propriedade: o magnetismo. 
Agora vamos entender o que é o magnetismo. 
Todos os materiais são formados por átomos. Átomos são formados por um núcleo e os elétrons que giram ao redor do mesmo. Este giro, ou melhor dizendo, movimento que os elétrons fazem ao redor do núcleo, produz uma corrente elétrica, pois elétrons são nada mais, nada menos que cargas elétricas diminutas. E cargas elétricas diminutas em movimento, produzem um campo magnético diminuto (Lei de Ampére).
Podemos então, de uma forma simples, definir que cada elétron é um pequeno ímã.
Mas toda matéria é formada de átomos, então porque outros objetos, ou menos nós, seres humanos, não somos magnéticos? 
Acontece que quando os movimentos dos elétrons estão desordenados, um movimento “compensa”, ou “anula” o outro e então não há magnetismo, o que acontece na maioria dos materiais. 
Já nos ímãs, ambos giram na mesma direção e isso gera um campo magnético mais intenso para a mesma direção, o suficiente para atrair outros objetos, sendo estes classificados como ferromagnéticos.
Campo magnético de um ímã
O ferro tem a mesma tendência de os átomos mais próximos uns dos outros girarem no mesmo sentido, criando também minúsculos campos magnéticos. Se ele estiver próximo de um ímã, os movimentos de rotação desses átomos passam a se direcionar no sentido do ímã (devido ao campo magnético deste) - e, dessa forma, o ferro é atraído. 
O mais curioso é que, se o campo magnético do ímã for bastante intenso, a orientação dos átomos do ferro permanecerá ordenada mesmo depois que o ímã for retirado. Assim, o próprio ferro passa a ter um campo magnético capaz de atrair outros objetos ferrosos.
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Existe alguma coisa que seja capaz de desafiar a lei da gravidade?

Sim existe. O hélio líquido resfriado a 271o C negativos, sobe pelas paredes de um tubo de ensaio, desafiando a lei da gravidade, embora isso só seja percebido em pequenas gotas que se acumulam na parte externa do recipiente. Esse processo não pode ser visto a olho nu, pois a quantidade que sobe, rapidamente, forma uma lâmina de espessura 1 milhão de vezes menor que 1 centímetro.
Na verdade isso acontece com qualquer outro líquido, só que num intervalo de tempo bem maior, devido à viscosidade e o atrito interno entre as moléculas. Como o gás hélio se liquidifica à temperatura de - 271o C, nesse estado ele adquire propriedades diferentes das dos outros líquidos: perde a viscosidade, que faz, por exemplo, com que o mel escorra mais lentamente que a água.
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Como funciona o arco-íris?

Um arco-íris aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d'água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota, refletida no seu interior e novamente refratada para fora da gota.
A luz branca é uma mistura de várias cores. Quando a luz atravessa uma superfície líquida - no caso, a gota da chuva, a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
Vista aérea de um arco-íris
Quando a luz do sol atravessa um trecho de chuva, ela é refletida e refratada no interior das gotas e devolvida em várias cores ao ambiente. Mas o arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. 
Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho do observador.
Segundo cientistas, ás vezes é possível que um segundo arco-íris, mais fraco, possa ser visto fora do arco-íris principal. Esse raro fenômeno ocorre quando há dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal.
Os arco-íris só podem ser vistos quando se está de costas para o Sol e de frente para as gotas de chuva iluminadas.
Do alto de uma montanha ou a bordo de um avião é possível ver-se o arco-íris completo, em toda sua circunferência. 
Da superfície da Terra, só enchergamos parte dele, ou seja, um "arco", porque a própria Terra intercepta grande parte dos raios solares. 
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Por que sai vapor do chuveiro se a temperatura da água não chega ao ponto de ebulição?

A água não precisa atingir o ponto de ebulição para formar vapor. O vapor sai o tempo todo, em qualquer temperatura. 
Acontece que as moléculas dos líquidos estão sempre em movimento, trombando umas nas outras. Nesse empurra-empurra, as mais próximas da superfície escapam para o ar.
São elas que entram no nosso nariz e nos fazem sentir, por exemplo, o cheiro de um vinho ou do perfume. A gente não vê esse vapor aromático porque, à temperatura ambiente, poucas moléculas desprendem-se. Mas, quanto mais quente estiver a água, mais as moléculas se agitam e um número maior delas sobe para o ar. Assim, fica fácil entender porque a água do chuveiro, no inverno, que sai a cerca de 70 graus Celsius, solta tanto vapor. A 100 graus Celsius, quando ferve, praticamente o líquido todo evapora.
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Como saltar de um veículo com segurança?

Saltar de um veículo em movimento com segurança na verdade não existe, mas se algum dia você precisar fazer isso para salvar a sua vida, eis aqui algumas dicas.
A maior parte das pessoas certamente diria que, de conformidade com a lei da inércia, se deve saltar de um veículo em movimento para frente na direção em que se move o veículo. Mas, o que tem a inércia a ver com isso?
Suponha que você salte de um veículo em movimento. Que acontecerá? Quando você salta, seu corpo tem, – devido à inércia – no momento em que se lança no ar, a mesma velocidade do próprio veículo e tende a deslocar-se para frente. Assim, não seria melhor saltar para trás, uma vez que, neste caso, a velocidade seria subtraída da velocidade que, graças à inércia, possui nosso corpo e desse modo, ao tocar o solo ele teria menor ímpeto de queda?
Parece que nos defrontamos aqui com uma contradição. O que você acha? Na verdade, quer saltemos para frente, quer para trás, corremos o risco de cair, uma vez que nosso corpo ainda está em movimento quando nossos pés tocam o solo. Quando saltamos para frente a velocidade com a qual nosso corpo se desloca é, sem dúvida maior do que quando saltamos para trás. No entanto é muito mais seguro saltar para frente do que para trás porque, no primeiro caso, automaticamente lançamos uma perna para frente ou mesmo damos alguns passos para manter nosso equilíbrio. E fazemos isso inconscientemente, sem pensar, exatamente como quando andamos. Afinal de contas, segundo a Dinâmica, o andar não é mais do que uma série de quedas de nosso corpo para frente, evitadas pelo arremesso de uma perna.
Uma vez que não podemos fazer esse movimento de defesa quando saltamos para trás, o risco que corremos é muito maior. Além disso, mesmo que cheguemos a cair quando saltamos para frente, podemos suavizar o impacto com as mãos, o que é impossível quando caímos de costas.
Como você pode ver, saltar para frente é mais seguro, não tanto em razão da inércia, mas em virtude de nós mesmos. Esta regra, no entanto, não pode de nenhum modo ser aplicada aos pertences de uma pessoa. Por exemplo, uma garrafa lançada para frente, de um veículo em movimento, tem maiores possibilidades de se estilhaçar contra o solo do que quando lançada para trás. Assim, se você for obrigado a saltar de um carro em movimento e tiver alguma bagagem, primeiro atire as malas para trás e só então salte para frente, no sentido do movimento do veículo. Pessoas já habituadas, saltam muitas vezes para trás mas com as costas voltadas para a direção em que saltaram. Isso lhes dá uma dupla vantagem: em primeiro lugar, reduz a velocidade que o corpo adquire pela inércia, em segundo lugar, impede-os de cair de costas, pois que saltam para trás mas voltados para frente, olhando para a direção em que há mais possibilidades de quedas.
O seguinte e curioso incidente foi registrado durante a Primeira Guerra Mundial. Quando voava a uma altitude de dois mil metros um piloto francês viu o que tomou por uma mosca perto de sua face. Apanhando-a com um gesto rápido da mão, ficou surpreendido ao verificar que apanhara um projétil alemão. Mas, nada há de inacreditável nessa história de apanhar projéteis com as mãos. Um projétil, certamente não se desloca permanentemente com a velocidade inicial de 2.880-3.240 km/h. A resistência do ar reduz gradativamente essa velocidade a apenas 144 km/h ao fim de sua trajetória. Uma vez que um avião voa a velocidade semelhante pode facilmente ocorrer uma situação em que um projétil e um avião tenham, em movimento, a mesma velocidade, caso em que o projétil, relativamente ao avião e ao piloto, poderá estar parado ou movendo-se muito lentamente. Assim o piloto pode apanhá-lo sem dificuldade, em sua mão, especialmente se esta estiver enluvada, porque um projétil se aquece consideravelmente quando sibilando no ar.
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O que é a umidade relativa do ar?

A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará (fazer previsões).
Essa umidade presente no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de evaporação da água. O vapor de água sobe para a atmosfera e se acumula em forma de nuvens, mas uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera.
Porém, o ar, assim como qualquer outra substância, possui um limite até o qual ele absorve a água (ponto de saturação). Abaixo do ponto de saturação, há o ponto de orvalho (quando a umidade se acumula sob a forma de pequenas gotas ou neblina) e, acima dele, a água se precipita na forma de chuva.A umidade relativa do ar vai variar de acordo com a temperatura (a 0ºC a umidade relativa do ar é de 4,9g/m³ e a 20ºC é de 17,3g/m³), a presença ou não de florestas ou vegetação, rios e represas (desertos, por exemplo, tem a umidade relativa do ar muito baixa) e, mesmo, à queda da temperatura (orvalho). Em um deserto a umidade relativa do ar pode chegar a 15%, sendo que a média mundial é de 60%.
Quando a umidade do ar está muito baixa, ou mesmo, muito alta pode haver problemas, principalmente respiratórios. Com a umidade muito baixa (menos que 30%), as alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar. Já, quando a umidade relativa do ar é muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores e ácaros.
O curioso é que mesmo quando a temperatura está baixa (mais ou menos 24ºC), se a umidade relativa do ar for muito alta, você sente calor do mesmo jeito, porque o suor evapora de sua pele com mais dificuldade o que faz com que a sensação térmica seja mais alta. Da mesma forma, se estiver muito quente e a umidade relativa do ar muito baixa, você conseguirá suportar até 37ºC sem passar mal porque seu suor evaporará mais rápido resfriando seu corpo.
O instrumento usado para medir a umidade relativa do ar é o higrômetro. Ele geralmente é feito usando-se sais de lítio que apresentam uma resistência variável de acordo com a quantidade de água absorvida.
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Como manter um alimento aquecido por mais tempo?

As panelas, tão importantes no preparo dos alimentos, são feitas em geral de alumínio, cobre ou ferro, ou seja, de algum tipo de metal. E isso não é por acaso.
Esses materiais têm a propriedade de facilitar o aquecimento dos alimentos quando a panela é colocada sobre a chama do fogão.
Algumas panelas são feitas de alumínio, que possui coeficiente de condutibilidade maior do que o ferro, facilitando a transmissão do calor do fundo para as laterais da panela, o que permite um aquecimento mais uniforme do alimento. No entanto, é sabido que muitos cozinheiros preferem panelas de ferro grossas de ferro, ao invés de panelas de alumínio, para cozerem seus alimentos, em especial ensopados. Nesse caso a explicação tem a ver com o fato de que, como o ferro é mais denso do que o alumínio, uma panela de ferro de mesmo tamanho e volume que outra de alumínio, possui mais massa (praticamente o triplo), e mesmo considerando que o alumínio tem calor específico maior do que o ferro (quase o dobro), a capacidade térmica da panela de ferro é ainda quase 50% maior do que a da panela de alumínio. E como a capacidade térmica está relacionada com a capacidade de um corpo resistir à variação de temperatura, a panela de ferro demora mais para aquecer, mas uma vez aquecida, demora mais para esfriar do que uma panela idêntica de alumínio, mantendo portanto, os alimentos aquecidos por mais tempo.
Além do que, como o coeficiente de condutibilidade térmica do alumínio é maior do que o do ferro, o fluxo de calor é maior, fazendo com que os alimentos esfriem mais rapidamente após desligar o fogo. Podemos dizer talvez que o ideal, em se tratando deste exemplo de panelas, seria cozer um alimento na panela de alumínio, para melhor distribuir o calor durante o cozimento, e servi-lo na panela de ferro pré-aquecida, para manter o alimento aquecido por mais tempo.
Outra dica para manter os alimentos aquecidos por mais tempo, é servi-los em travessa de louça ou barro. Ou seja: a louça e o barro, ao contrário dos metais, dificultam o resfriamento dos alimentos. Na verdade, o fato de servir o alimento em cumbucas de barro, que é uma prática comum em certas cozinhas e pratos típicos, como a feijoada por exemplo, é também um costume termicamente correto, pois o barro é mau condutor de calor.



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Como economizar gás de cozinha?

Sabemos que a água ferve à 100°C em um recipiente aberto ao nível do mar. Então quando estamos cozinhando qualquer alimento com água e a partir do momento em que começa a ferver continuarmos com o fogo alto estaremos apenas desperdiçando gás. O excesso de calor produzirá apenas a evaporação mais rápida da água.
Se você mantiver alta a chama do gás, depois que a água já estiver fervendo, os alimentos não cozinharão mais rápido.
É comum as pessoas manterem a chama do fogão na intensidade máxima, enquanto os alimentos cozinham, mesmo depois da água começar a ferver. Será que isso é lógico, faz acelerar o processo de cozimento?
Se você usar uma panela comum, num local ao nível do mar, a água entrará em ebulição a 100 ºC. Além disso, enquanto a água ferve, até vaporizar completamente, a temperatura mantém-se constante. Ou seja, durante todo o processo de cozimento, a temperatura permanece em 100 ºC.
Logo, não faz diferença para o tempo de cozimento se você diminuir a intensidade da chama (pôr o fogo baixo). Os alimentos levarão o mesmo tempo para cozinhar. Manter o fogo “alto” neste caso é puro desperdício de gás. Ao menos que a intenção seja que a água vaporize mais rapidamente, pois quanto maior a intensidade da chama, maior o calor transmitido para a panela (a água “secará” mais rápido).
Outra forma de economizar gás é usando protetor de alumínio para forrar o fogão, aquelas folhas de alumínio próprias para revestir os espaços ao redor das bocas do fogão. Boa parte do calor da chama é transmitido para o ambiente através do processo de irradiação, que nada mais é do que ondas eletromagnéticas de infravermelho. A chama emite energia radiante (calor) em todas as direções, inclusive para a superfície metálica do fogão, aquecendo-o. O papel alumínio, por ter um índice de reflexão alto, faz o calor ser refletido de volta, em parte, em direção à panela. Isto faz concentrar o calor onde realmente interessa. Mas isto só é útil enquanto a água ainda não começou a ferver, pois daí em diante a quantidade de calor recebida pela panela não vai influenciar no tempo do cozimento dos alimentos.
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Como nos mantermos aquecidos no inverno?

No inverno, quando a temperatura ambiente é baixa, usamos agasalhos para dificultar a transferência de energia de nosso corpo (temperatura mais alta) para o ambiente (temperatura mais baixa). O ar que fica entre as malhas do tecido tem alguma importância neste processo?
Intuitivamente, todos sabem que em dias de muito frio nos mantemos aquecidos usando blusas ou cobertas de lã. Mas por que a lã nos mantém aquecidos?
A lã é constituída, além de suas fibras, de ar entre elas e é justamente por causa desse ar existente entre as fibras da lã, que ela é um dos melhores isolantes térmicos que existem, pois é má condutora de calor, e reduz o fluxo de calor do nosso corpo para o meio externo.
Na verdade a sensação de ficarmos aquecidos não é porque a blusa ou o cobertor tenham fornecido calor ao nosso corpo, mas porque o nosso corpo não está cedendo rapidamente calor ao meio. Dessa forma, é incorreto dizer que a blusa de lã ou o cobertor são aquecedores, na verdade, o correto é dizer que são isolantes térmicos.
O animais de pêlo (e as aves), por exemplo, arrepiam seus pêlos (ou penas) quando estão com frio, a fim de aumentar a espessura de ar entre sua pele e o meio externo, já que o ar seco parado, por ser mau condutor de calor, dificulta a transmissão do calor de seus corpos para o meio ambiente.
Então, se retirarmos o ar que fica retido entre a lã de um agasalho, ele perderá parte de sua capacidade de isolamento.
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